quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Jovem com lúpus ganha rim da namorada que conheceu no Tinder

Após começar o relacionamento pelo aplicativo, Lori decidiu fazer em segredo um teste para descobrir se o rim dela era compatível.
Uma americana ganhou da namorada o melhor presente de aniversário possível para ela - um rim. É que Alana Duran, diagnosticada com lúpus aos 12 anos, começou a sofrer falência nos órgãos em 2011 e estava na lista de transplantes fazendo diálise quando conheceu Lori Interlicchio no Tinder.  
Alan Duran precisa de um transplante de rim
Após começar o relacionamento pelo aplicativo, Lori decidiu fazer em segredo um teste para descobrir se o rim dela era compatível com o da namorada. Ao receber uma resposta positiva, ela surpreendeu a amado no aniversário dela com um cartão romântico.
Nele estava escrito a seguinte mensagem: "tatuagens são legais, mas prefiro ter cicatrizes iguais". Após surpreender Alana, Lori explicou que as duas eram compatíveis e que gostaria de doar o rim para a namorada.

"É incrível como certas coisas acontecem. Embarcamos nesse relacionamento não esperando nada além do comum. E é inacreditável para mim que ela se dispôs a fazer o teste, e agora está super animada para doar um de seus rins para mim. Lori, te amo tanto e estou tão animada que vamos fazer isto juntas. Você é absolutamente a melhor", agradeceu Alana. 

Na madrugada dessa quarta-feira (25), o médico endocrinologista querido por muitos pacientes, Dr. Alfredo Halpern, descansou após lutar contra um câncer de pâncreas. 
Desejamos aos familiares os nossos mais sinceros sentimentos e muita força para enfrentar as saudades que ele deixará. Um grande abraço de todo o time Oncoguia. Alfredo, descanse em paz! 

Emoticon heart

segunda-feira, 23 de novembro de 2015



Estimativas de Câncer no Brasil
No Brasil, as estimativas para o ano de 2014 serão válidas também para o ano de 2015 e apontam a ocorrência de aproximadamente 576.580 casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema do câncer no país. Sem contar os casos de câncer da pele não melanoma, estima-se um total de 394.450 mil casos novos. Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, colorretal e estômago para o sexo masculino; e os cânceres de pele não melanoma, mama, colorretal, colo do útero, e de pulmão para o sexo feminino.
Estimativas de novos casos de câncer 2014/2015 INCA
Tipo
Masculino
Feminino
Total
Próstata
68.800
-
68.800
Mama Feminina
-
57.120
57.120
Colo de útero
-
15.590
15.590
Traqueia, Brônquio e Pulmão
16.400
10.930
27.330
Cólon e Reto
15.070
17.530
32.600
Estômago
12.870
7.520
20.390
Cavidade oral
11.280
4.010
15.290
Laringe
6.870
770
7.640
Bexiga
6.750
2.190
8.940
Esôfago
8.010
2.770
10.780
Ovário
-
5.680
5.680
Linfoma de Hodgkin1.3008802.180
Linfoma Não Hodgkin
4.940
4.850
9.790
Glândula Tireoide
1.150
8.050
9.200
Sistema Nervoso Central
4.960
4.130
9.090
Leucemias
5.050
4.320
9.370
Corpo do Útero
-
5.900
5.900
Pele Melanoma
2.960
2.930
5.890
Outras Localizações
37.520
35.350
72.870
Subtotal
203.930
190.520
394.450
Pele não Melanoma
98.420
83.710
182.130
Todas as Neoplasias
302.350
274.230
576.580
Fonte: Instituto Nacional de Câncer

sábado, 21 de novembro de 2015

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2015/11/sensor-detecta-cancer-de-mama-seis-meses-antes-de-nodulo-aparecer.html

Uma pesquisa inédita da Unicamp desenvolveu um equipamento que pode detectar a formação do câncer de mama seis meses antes de algum nódulo aparecer. O dispositivo, que tem o tamanho de uma moeda, possui 64 sensores. Segundo os pesquisadores, quando ele recebe sangue, transforma reação química em corrente elétrica e a partir de gráficos, ele mostra a concentração de uma proteína que se multiplica quando a doença aparece: a HER2.
A gente tentou criar um dispositivo que fosse capaz de detectar essa proteína em concentrações bem baixas"
Cecília de Carvalho e Silva, pesquisadora
"Meses antes de desenvolver o câncer de mama, essa proteína começa a ser liberada no sangue. Baseada nessa proposta, a gente tentou criar um dispositivo que fosse capaz de detectar essa proteína em concentrações bem baixas", afirma a pesquisadora Cecília de Carvalho e Silva.
Grafite de lápis
Normalmente, um microchip é feito de silício, mas para desenvolver a tecnologia, os pesquisadores da Unicamp utilizaram um outro material, o grafeno, que é basicamente grafite de lápis.
O método permite detectar a formação do câncer de mama seis meses antes da formação do nódulo e também poderia ajudar no tratamento, monitorando o nível da proteína durante a realização da quimioterapia.
"Para saber qual estágio do câncer essa mulher se encontra", afirma a pesquisadora.
Nanotecnologia
Foram quatro anos de pesquisa do departamento de química da Unicamp em parceria com a equipe de engenharia elétrica para que o microchip pudesse ter contato com um líquido sem provocar o curto-circuito dos componentes. A nanotecnologia empregada é de fácil adaptação a outros equipamentos, como um smartphone, por exemplo.
Segundo o pesquisador Lauro Tatsuo Kubota, a tecnologia pode ser utilizada fora dos laboratórios. "Pode ser no próprio consultório médico ou em casa", explica.
O equipamento pode se tornar uma prevenção ao tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. São mais de 8 milhões de mortes todo ano.
No Brasil surge um caso a cada 9 minutos e metade dos diagnósticos acontece em estágio avançado, onde o tratamento é mais difícil.
"O ideal é que nos façamos o diagnóstico da doença antes dela ser palpável, antes dela ser percebida pela paciente", afirma Cássio Cardoso Filho, vice-diretor clínico do Caism, Hospital da Mulher da Unicamp.
No entanto, antes de ser feito teste em sangue humano, o dispositivo tem que ser aprovado pelo Conselho de Ética da Unicamp e não existe previsão de data para isso acontecer.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sobre o Câncer de Estômago


O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é um câncer que se inicia no estômago.

O câncer de estômago se desenvolve lentamente ao longo de muitos anos. Antes do aparecimento do câncer propriamente dito, alterações pré-cancerosas ocorrem frequentemente no revestimento interno do estômago (mucosa). Estas alterações precoces raramente causam sintomas e, portanto, muitas vezes passam despercebidas.

Os cânceres que começam em diferentes partes do estômago podem causar sintomas diferentes e podem ter resultados diferentes. A localização do tumor também pode afetar as opções de tratamento, por exemplo, os tumores que se iniciam na junção gastroesofágica são estadiados e tratados da mesma forma que os cânceres de esôfago. Um tumor que começa na cárdia do estômago, mas depois acomete a junção gastroesofágica também é estadiado e tratado como câncer de esôfago. 

O câncer de estômago pode disseminar-se de diferentes maneiras. Pode crescer pela parede do estômago invadindo órgãos vizinhos, vasos linfáticos e linfonodos próximos. Os linfonodos são estruturas do tamanho de um feijão que atuam no combate às infecções. O estômago tem uma rede muito rica de vasos linfáticos e gânglios. A medida que o câncer de estômago se torna mais avançado, pode se disseminar pela corrente sanguínea, e atingir outros órgãos como o fígado, pulmões e ossos. Se o câncer se espalhou para os gânglios linfáticos ou outros órgãos, o prognóstico do paciente não é muito alentador. 

Tipos de Câncer de Estômago

Os diferentes tipos de câncer de estômago incluem:

  • Adenocarcinoma

Cerca de 90% a 95% das neoplasias de estômago são adenocarcinomas. O termo câncer de estômago ou câncer gástrico, quase sempre se refere ao adenocarcinoma. Esses cânceres se desenvolvem a partir das células que formam a camada mais interna do estômago (mucosa).

  • Linfoma

Os cânceres do sistema imunológico são encontrados na parede do estômago, e correspondem a cerca de 4% dos cânceres de estômago. O prognóstico e tratamento desse tipo de câncer de estômago dependem do tipo do linfoma.

  • Tumor Gastrointestinal

Os tumores gastrointestinais são raros e parecem se iniciar nas células da parede do estômago denominadas células intersticiais de Cajal. Alguns desses tumores são benignos e outros malignos. Embora estes tumores possam ser encontrados em qualquer parte do aparelho digestivo, a maioria ocorre no estômago.

  • Tumor Carcinoide

Esses tumores se originam nas células do estômago que produzem hormônios. A maioria desses tumores não se dissemina para outros órgãos. Cerca de 3% dos cânceres de estômago são tumores carcinoides.

Principais Dados Estatísticos sobre o Câncer de Estômago

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que em 2014 serão diagnosticados 20.390 novos casos de câncer de estômago (12.870 em homens e 7.520 em mulheres) no Brasil.

O câncer de estômago afeta principalmente as pessoas mais velhas. A idade média dos pacientes quando são diagnosticados é de 70 anos. Quase dois terços dos pacientes com câncer de estômago tem 65 anos ou mais. O risco médio de uma pessoa vir a desenvolver câncer de estômago em sua vida é cerca de 1 em 116. Este risco é um pouco maior nos homens do que nas mulheres. 

O câncer de estômago é muito mais comum nos países menos desenvolvidos. Até o final da década de 1930, o câncer de estômago foi a principal causa de morte por câncer. Atualmente o câncer de estômago está bem abaixo na lista. As razões para esta diminuição não são completamente conhecidas, mas podem estar ligadas a um aumento da utilização de sistemas de refrigeração para o armazenamento de alimentos. Isso permitiu a disponibilidade de mais frutas e vegetais frescos, diminuindo o uso de alimentos salgados e defumados. Alguns médicos acreditam que esse declínio também pode estar ligado ao uso frequente de antibióticos no tratamento de infecções. Os antibióticos podem destruir as bactérias como o  Helicobacter pylori (H. pylori), que acredita-se ser uma das principais causas do câncer de estômago.

Causas e Sintomas do Câncer de Estômago

Existem muitos fatores de risco conhecidos para o câncer de estômago, mas não se sabe exatamente como esses fatores induzem as células do revestimento do estômago a se tornarem cancerígenas.

Várias alterações que podem ocorrer no revestimento do estômago acredita-se que são pré-cancerígenas.

Na gastrite atrófica crônica, as glândulas normais do estômago estão diminuídas ou ausentes, além de apresentar certo grau de inflamação. A gastrite atrófica é geralmente causada pela infecção por H. pylori. Ela também pode ser causada por uma reação autoimune, onde o sistema imunológico de uma pessoa ataca as células que revestem o estômago. Algumas pessoas com esta condição desenvolverão anemia perniciosa ou outros problemas de estômago, incluindo o câncer. Mas, não se sabe exatamente como essa condição pode evoluir para a formação de uma neoplasia. 

Outra alteração pré-cancerígena possível é a metaplasia intestinal. Nesta condição, o revestimento normal do estômago é substituído por células que se assemelham às células que normalmente revestem o intestino. Pessoas com essa condição também têm gastrite atrófica crônica. Como e por que esta mudança ocorre e progride para o câncer de estômago não está clara. Também pode estar relacionada à infecção pelo H. pylori.

Pesquisas recentes mostram como alguns tipos de câncer de estômago se formam. Por exemplo, as bactérias H. pylori, especialmente determinados subtipos, podem converter substâncias de alguns alimentos em substâncias químicas que causam mutações e alterações no DNA das células do revestimento do estômago. Isso também pode explicar porque certos alimentos, como carnes processadas aumentam o risco para o câncer de estômago. Por outro lado, alguns dos alimentos que podem reduzir o risco de câncer de estômago, como frutas e vegetais, contêm antioxidantes que podem bloquear as substâncias que danificam o DNA de uma célula.

Nos últimos anos, os pesquisadores fizeram muitos progressos e tem um melhor entendimento de como algumas alterações no DNA podem tornar as células normais do estômago em cancerígenas. 

Alguns genes têm instruções para controlar o crescimento e a divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células a morte no momento certo são denominados genes supressores de tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor.

Mutações herdadas em alguns destes tipos de genes podem aumentar o risco de câncer de estômago em uma pessoa. Mas as mudanças genéticas hereditárias são responsáveis ​​por apenas uma pequena porcentagem dos casos de câncer de estômago.

A maioria das alterações genéticas que levam ao câncer de estômago ocorre após o nascimento. Algumas dessas alterações podem ser causadas por fatores de risco, como a infecção pelo H. pylori ou uso do tabaco. Mas, outras mutações genéticas podem ser apenas eventos aleatórios que às vezes acontecem no interior das células, sem ter uma causa externa evidente.

Perguntas para o Médico sobre o Câncer de Estômago

O diagnóstico do câncer cria muitas dúvidas e inseguranças. Anote sempre as suas e pergunte para seu médico. 

Algumas sugestões de perguntas a serem feitas:

  • Qual tipo de câncer de estômago eu tenho?
  • Em que parte do estômago o câncer está localizado?
  • Qual é o estadiamento da doença? O que isso significa?
  • Quais são as opções de tratamento disponíveis para meu caso?
  • O que você recomenda para o meu caso? Por quê?
  • Qual é o objetivo do tratamento?
  • Que tipo de cirurgia deve ser realizada?
  • Quais os possíveis efeitos colaterais desse tratamento?
  • Como enfrentarei os efeitos colaterais? 
  • Como o tratamento afetará minha rotina diária?
  • Quanto tempo vai durar o tratamento? O que isso acarreta? Onde será realizado?
  • Existem estudos clínicos que eu poderia participar agora?
  • Quais são as chances de recorrência de meu câncer?
  • Vou precisar de algum acompanhamento após o tratamento?

É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Lúpus: saiba quais são as causas, sintomas e tratamento da doença


Quais são as causas do lúpus?
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, as causas do lúpus não são conhecidas, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais contribuem para seu desenvolvimento. No lúpus, um desequilíbrio na produção de anticorpos faz com que eles ataquem proteínas do próprio organismo, causando inflamação em diversos órgãos, como pele, mucosas, pulmões, articulações e rins.
Quais são os sintomas do lúpus?
Os sintomas podem variar, mas é comum que o paciente apresente cansaço, febre baixa, emagrecimento e perda de apetite. Também pode haver inchaço dos gânglios.
A doença provoca uma inflamação nos vasos sanguíneos, e como eles estão por toda parte do corpo, pode disseminar para qualquer lugar do organismo, tendo consequências mais sérias quando atinge os rins e o sistema neurológico.
No caso dos rins, pode comprometer o órgão a ponto de um transplante ser necessário. No caso do sistema nervoso, a doença aumenta os riscos de AVC e de desenvolver problemas psiquiátricos ou psicomotores.
O lúpus é uma doença grave?
O lúpus grave ou agudo atinge menos de 20% dos portadores da doença. Mais de 90% dos pacientes que tratam o lúpus e levam as orientações médicas a sério respondem bem ao tratamento e quase não sofrem com os sintomas da doença.
O tempo médio de tratamento é de cinco anos e há casos de pessoas que, depois de tratadas, não voltam a manifestar a doença.
Quais são os tratamentos?
A Sociedade Brasileira de Reumatologia informa que o tratamento contra lúpus pode variar muito de acordo com as manifestações da doença. O tratamento inclui remédios para regular as alterações imunológicas e medicamentos para tratar outras alterações decorrentes da doença, como hipertensão, febre, dor, entre outras.
Para tratar as alterações imunológicas, são usados medicamentos como corticóides, antimaláricos e imunossupressores. Outros sintomas podem ser tratados com analgésicos ou anti-inflamatórios. Os pacientes devem evitar exposição ao sol, que pode desencadear uma reação imunológica nos pacientes.
Arte Autoimune Bem Estar (Foto: Arte/G1)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Moradores de rua fazem exame de prevenção ao câncer de próstata

Eles ainda tiveram a chance de medir a pressão.
A ação aconteceu no Centro POP de Vitória.

Pessoas em situação de rua fizeram, nesta quarta-feira (11), exames de prevenção ao câncer de próstata, no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) de Vitória. Eles ainda tiveram a chance de medir a pressão e receberam informações sobre a importância da higienização na prevenção dessa doença.
Durante o dia de atendimento, a equipe do Hospital das Clínicas, referência em Urologia noEspírito Santo, realizou 30 exames no abrigo. O morador Antônio Mello fez o exame pela primeira vez, e destacou a importância do cuidado com a saúde.
Muitos moradores fizeram o exame pela primeira vez (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Muitos moradores fizeram o exame pela primeira
vez (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
"É a primeira vez que eu faço, eu acho importante fazer porque isso está matando as pessoas no Brasil e é bom a pessoa se cuidar, não adianta ter vergonha", disse.
O recado de Antônio foi para os homens que, por preconceito ao exame de toque, necessário para a detecção do câncer de próstata, se recusam a realizar o exame.
O morador Aldemar Cunha, de 67 anos, é um dos homens em situação de rua que se recusou a realizar o exame no abrigo por causa do preconceito. "Eu vou morrer um dia, vai chegar a minha hora", disse.
O morador Luiz Alves da Guia fez questão de fazer o exame. O pai dele morreu de câncer de próstata e por isso ele sabe a importância da prevenção. "Eu me cuido, já fiz uma vez, agora surgiu essa oportunidade e eu estou já na fila", contou.
Todos os homens atendidos também receberam informação sobre a importância da higiene íntima para evitar o câncer. Só neste ano, 20 homens foram atendidos no Hospital das Clínicas de Vitóriax (Hucam) por causa desse tipo de câncer. Dois morreram semana passada.
"O costume da higienização é importante, às vezes essas pessoas carentes não têm esse tipo de higienização, são um pouco mais promíscuas e o câncer de pênis aparece com mais facilidade", disse o médico Márcio Lamy, chefe do setor de urologia do Hucam.
No Centro de Referência, os moradores de rua recebem todo o apoio para manter a higiene em dia. "Eles recebem kit higiene pra banho, escovação de dente, toalha, xampu, condicionador, e aqui eles também podem lavar as roupas, recebem sabão em pó e cloro", explicou Mauro Motta, coordenador do Centro POP.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Novo regime gera corrida a pedidos de invalidez

Os doentes com esclerose, Alzheimer e Parkinson querem saber qual a vantagem de pedirem a pensão de proteção especial de invalidez até ao final do ano. É que, a partir de 1 de janeiro, o novo regime estipula uma atribuição exclusiva aos que estejam a "evoluir para uma situação de dependência ou morte num período de três anos".
Este último ponto está a causar indignação generalizada - dos doentes às associações e à Ordem dos Médicos (OM). Há quem prefira ver naquelas duas linhas do artigo 2º um lapso de expressão. Para o bastonário da Ordem, "a ideia da previsão de morte nunca sairia da cabeça de um médico", contrariando em absoluto as explicações do Instituto da Segurança Social (ISS). "Nenhum médico vai passar um atestado destes. Isto não é terminologia médica. Só uma mente tortuosa poderia criar tal parâmetro".

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Direito dos pacientes

Isenção do IPTU







O que é o IPTU?
O IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) é um tributo municipal que incide sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel localizado na zona urbana do município.

O paciente com câncer tem direito à isenção do IPTU?


Não existe uma legislação de alcance nacional que garanta isenção do IPTU para pessoas com determinados tipos de patologia. Tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar nº 432/08, objetivando garantir a isenção do IPTU para pessoas com doenças graves. Apesar disso, como se trata de um imposto municipal, alguns municípios já possuem legislação garantindo a isenção do IPTU para paciente com câncer, pessoas com deficiência ou idosos. O paciente deverá se informar na Secretaria das Finanças do seu município sobre a existência desse direito. 

O município onde eu moro não possui legislação garantindo ao paciente com câncer a isenção do IPTU. O que é possível ser feito para criar uma lei que garanta esse direito?

Na maioria dos municípios onde hoje há legislação garantindo a isenção do IPTU para pacientes com determinadas doenças graves, esse direito só foi conquistado a partir da luta de pacientes e ONGs, que pressionaram seus legisladores a criarem esse benefício. Assim, pacientes e ONGs devem mobilizar seus vereadores e prefeitos a legislarem sobre essa matéria.  

Observações

  • Entre em contato conosco pelo telefone 0800 773 1666 caso haja lei na sua região que garanta o direito à isenção do IPTU. Assim, poderemos divulgar essa informação nesta sessão, ampliando o acesso dos pacientes aos seus direitos.

Legislação

Teresina/PI – Lei Complementar nº 3.606, de 29/12/2006 (art. 41,inciso V) - Isenta do IPTU pessoas acometidas de câncer e Aids. 

Rio de Janeiro/RJ – Lei nº 1.955, de 24/3/1993 (art. 61, inciso XXIII) - Isenta do IPTU pessoas com deficiência, aposentados ou pensionistas com mais de 60 anos. 

Estância Velha/RS – Lei nº 1.641/2010 – Isenta do IPTU os portadores de HIV e câncer.

São Miguel das Missões/RS – Lei nº 1.985/2010 – Isenta do IPTU aposentados, maiores de 60 anos e pessoas com doenças graves.

São Paulo/SP –
 Lei nº 11.614, de 13/7/1994 – Isenta do IPTU aposentados, pensionistas e beneficiários do Loas, com regras a serem observadas pela Lei n° 15.889, de 5/11/2013

Campos do Jordão/SP –
 Lei nº 3.426, de 19/4/2011 - Isenta do IPTU pessoas com câncer, Aids e insuficiência renal crônica. 

Marília/SP Lei Complementar nº 158, de 29/12/1997 (Art. 185 A) – Isenta do IPTU aposentados, pensionistas, idosos e o proprietário deficiente ou que tenha sob sua dependência direta pessoa deficiente, física ou mental.

Especialistas ensinam 20 combinações saudáveis para comer entre refeições

Suco verde, iogurte natural com mel e salada de frutas são opções saudáveis de lanches

  • Suco verde, iogurte natural com mel e salada de frutas são opções saudáveis de lanches
Passar longos períodos sem comer é um dos principais vilões da saúde. O cuidado não vale só para quem está de dieta, serve para qualquer pessoa que queira levar uma vida mais saudável. Ficar muito tempo em jejum prejudica o emagrecimento, queima massa magra, aumenta a indisposição e atrapalha o raciocínio.
"Nosso organismo acumula energia para os momentos de fome. Assim, em períodos prolongados, o corpo armazena gordura extra para possíveis situações de escassez", explica a nutricionista Keli Bortholazzi. "Com isso, o corpo não só gasta menos energia, como também favorece a escolha de alimentos mais calóricos e gordurosos na refeição seguinte", acrescenta Cynthia Antonaccio, nutricionista.
Fazer refeições pequenas de três em três horas evita grandes flutuações no teor de açúcar do sangue, o que favorece o controle da fome e evita o consumo excessivo de calorias nas refeições seguintes. Além disso, quando bem escolhidas, as combinações de alimentos podem ajudar a melhorar o humor e dar mais ânimo e disposição.
Mas fique de olho, nem tudo é permitido. É preciso ficar atento para não errar na escolha ou na quantidade dos alimentos. "Normalmente, snacks e biscoitos lights industrializadas são sempre cheios de espessantes, acidulantes, vitaminas sintéticas e ou corantes, o que prejudica o organismo", lembra a nutricionista Carla Cotta.
A ingestão de alimentos pobres em nutrientes essenciais, além de calóricos, pode provocar uma brusca variação nos níveis de açúcar no sangue. Como consequência, desperta a fome poucas horas após o consumo, prejudica a concentração e o bom funcionamento do organismo.
Já os alimentos ricos em proteínas e fibras alimentares, por exemplo, ajudam na saciedade. "Elas estimulam a liberação de hormônios responsáveis pelo controle da fome. Já as fibras reduzem o tempo de digestão dos alimentos e liberam nutrientes para a corrente sanguínea de forma mais lenta", explica Cynthia.
A pedido do UOL, as especialistas listaram 20 combinações de alimentos para comer entre as refeições. São opções práticas e criativas para não cair na mesmice e evitar longos períodos de jejum:
20 combinações de alimentos para comer entre as refeições
  • Mix de castanha e frutas secas
    Duas colheres de castanha do pará, um damasco seco, uma colher de sopa de cramberry desidratado e um copo de água de coco
  • Iogurte natural
    Para reduzir a vontade de comer doces, experimente um iogurte natural com uma colher de sopa de chia e cacau em pó para adoçar
  • Banana
    Uma banana prata salpicada com canela e gengibre em pó. Aqueça no microondas e acrescente aveia ou chia.
  • Suco verde
    Experimente substituir o lanche por um suco verde. Use uma folha de couve, uma lasca de gengibre, uma colher de sopa de salsa, uma colher de sopa de hortelã, meio limão espremido. Bata com um copo de água de coco e uma fruta
  • Fruta com semente de girassol
    Uma melancia (pode ser também maçã verde, kiwi, pitaya, frutas silvestres ou frutas vermelhas) salpicada com uma colher de sobremesa de semente de girassol e uma castanha do pará
  • Iogurte desnatado
    Um pote de iogurte desnatado com uma colher de sopa de mel tem, aproximadamente, 90 calorias. A combinação ajuda no sistema imunológico e a regular a flora intestinal
  • Salada de frutas
    Uma porção de salada de frutas (cerca de um copo pequeno) adoçada com mel
  • Cenoura
    Seis unidades de cenourinha baby. A cenoura é rica em vitamina A e ajuda no antienvelhecimento da pele
  • Fruta fresca e castanha
    Uma fruta fresca e um punhado de mix de castanhas
  • Leite com morango
    Um copo de leite desnatado batido com cinco morangos e uma colher de linhaça
  • Pão com queijo
    Uma fatia de pão de forma integral com uma fatia fina de queijo minas frescal
  • Abacate e leite de coco
    Bata um abacate com meio copo de leite de coco para formar um creme
  • Suco de melancia e whey protein
    Suco de melancia com uma colher de sobremesa de whey protein para ganhar massa
  • Tapioca recheada
    Tapioca recheada com meia lata de atum, óregano, cenoura, salsa, tomate e queijo cottage. Acrescente chia na massa. O atum é rico em nutrientes que ajudam o sistema imunológico e cardiovascular. A combinação ainda ajuda quem quer ganhar massa muscular
  • Legumes com ricota
    Uma porção de cenoura, aipo, rabanetes ou tomate cereja cortado em fatias. Para incrementar o sabor, use um molho cremoso de ricota para mergulhar os legumes
  • Barrinha de proteína e água de coco
    Um copo de água de côco e uma barrinha de proteína
  • Roscas integrais e chá verde
    Uma porção de rosquinhas integrais e um copo de chá verde tem, em média, 117 calorias